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domingo, 13 de maio de 2012

Roteiro 14/05 - respondido

Capítulo 4 – Mundo bipolar

Conceituar Balança de Poder. Situação de simetria de poder entre unidades estatais que lhes cria uma situação de equilíbrio, deixando-os iguais. Os Estados orientam suas políticas externas em função do próprio equilíbrio e, para isso, as alianças se tornam fundamentais. Esse período de balança de ameaças ficou conhecido como M.A.D.
Classificar Balanças de Poder. A Guerra Fria é um exemplo de equilíbrio de poder. Os Estados Unidos e a União Soviética mantiveram uma competição durante mais de quarenta anos em diversos campos, na qual as ações de uma parte determinavam as da outra.
Compreender o papel do equilíbrio do medo para a ausência de conflitos entre as potências. Caso um atacasse o outro poderia revidar a altura, garantindo assim uma destruição mútua.
Compreender o modo de intervenção das potências em conflitos regionais. As potências interferiam nos conflitos regionais para garantirem o poder sobre os demais territórios.
Compreender a importância da Corrida Espacial para as potências. Havia certa disputa entre as potências, com o objetivo de mostrar para o mundo qual era o sistema espacial mais avançado.
Caracterizar movimentos anti-hegemônicos. Os Estados anti-hegemônicos são “contra as leis”, são contra o poder das instituições (como ONU, FMI etc), e sofrem pressão para participarem do grupo dos hegemônicos.
Compreender o papel do Pan-arabismo e da Conferência de Bandung como movimentos anti-hegemônicos. Pan-arabismo – Doutrina política tendente a reunir os países de língua e cultura árabe numa grande comunidade de interesses. Houve um projeto que visava a criação de um lar para os judeus no litoral do Oriente Médio junto ao Mar Mediterrâneo. Este projeto deu então origem a Israel. Com a consolidação do pan-arabismo cresceu a oposição à presença de Israel no Oriente Médio. O presidente egípcio Anwar Sadat, sucessor de Nasser, levantou a possibilidade de assinar um tratado com Israel. Sadat ameaçou entrar em guerra a não ser que os Estados Unidos forçassem Israel a aceitar a interpretação egípcia da Resolução 242 da ONU – que dizia que territórios conquistados em guerras deviam ser devolvidos aos donos. Ele pediu para a URSS pressionar os Estados Unidos, mas estava mais interessada em manter a aparência de trégua da Guerra Fria, do que no confronto no Oriente Médio, portanto rejeitou o pedido. Sadat parou de apoiar as potências – tornando-se anti-hegemônico – e iniciou a Guerra de Yom Kipur. Israel, defendido pelos EUA, venceu a guerra e foi reconhecido como um Estado. Conferência de Bandung - conferência de não-alinhamento e movimento anti-hegemônico. Em Bandung as nações recém-independentes da Ásia e da África pretendiam estabelecer formas de cooperação entre si, como forma de resistir ao inevitável assédio das potências bipolares. Criaram 10 regras entre si para manterem-se longe do domínio bipolar (longe do domínio das duas potências bipolares). Não alinhamento era não se “unir” ás duas potências.
Relacionar o conflito árabe-israelense com a crise do petróleo. Os países produtores e exportadores de petróleo aproveitaram o contexto político gerado pela Guerra do Yom Kippur para elevar os preços do barril. Uma de suas principais consequências foi a grave crise econômica mundial, que atingiu principalmente Japão e os países do então Terceiro Mundo e da Europa. Nesses tempos Estados Unidos e União Soviética passaram a buscar a pacificação do Oriente Médio. Esse esforço conjunto das superpotências resultou na aproximação entre Egito e Israel com a assinatura dos acordos de Camp David.
Caracterizar o neoliberalismo.
Contextualizar o neocolonialismo na Guerra Fria. 1945-1980 – Descolonização via Neocolonialismo – “Doutrina associada à concessão de independência formal às nações africanas e asiáticas, sem que, com isso, estas nações obtivessem independência política e econômica de fato”. Em 1946 a Inglaterra estava quebrada então não conseguia manter a presença militar nas colônias da Ásia (dar a independência mas manter-se “encima”). Durante a Guerra Fria os EUA, que tentava impedir a expansão do socialismo, faziam alianças com os países asiáticos, fazendo com que esses Estados perdessem a dependência política e econômica, e para talvez mais tarde até perderem seus territórios.
Contextualizar as ditaduras militares latino-americanas na Guerra Fria. Os EUA queriam que ficasse a ditadura na America Latina porque assim ficaria mais difícil de um governo socialista tomar conta a America Latina, assim como aconteceu em Cuba.
Relacionar a Crise de Suez e o pan-arabismo. Crise de Suez: É conhecida como Segunda Guerra Israelo-Árabe e teve início quando Israel, com o apoio da França e Reino Unido, que utilizavam o canal para ter acesso ao comércio oriental, declarou guerra ao Egito. O presidente do Egito, Gamal Abdel Nasser havia nacionalizado o canal de Suez, cujo controle ainda pertencia à Inglaterra. Os Estados Unidos e a Grã-Bretanha, os principais intervenientes no Ocidente, se recusaram a ajudar o Egito por causa de seus laços políticos e militares para a União Soviética. Os soviéticos apressaram-se para ajudar o Egito. Relação: O pan arabismo são aqueles países que não precisam aderir nem ao capitalismo dos EUA nem ao socialismo da URSS pois já tem o petróleo, que garante a eles ótimas condições econômicas, e são os navios petroleiros que se beneficiavam com o Canal de Suez que era de domínio da Inglaterra e da França  no Egito, e que serviu como um atalho para os navios petroleiros.
Compreender o episódio Crise dos Mísseis. Os EUA invadiu Cuba e no mesmo ano a URSS instalou mísseis nucleares lá. Houve um clima muito tenso, pois temiam uma guerra nuclear cada vez mais próxima.



APOSTILA de CARTOGRAFIA

Utilizar das ferramentas de orientação para a localização geográfica.
Compreender o sistema de coordenadas geográficas.
Calcular mudanças de coordenadas geográficas a partir de deslocamentos na superfície do globo.
Definir coordenadas geográficas. São um conjunto de linhas imaginárias que servem para localizar um ponto ou acidente geográfico na superfície terrestre. Essas linhas são os paralelos (horizontal) e os meridianos (vertical).


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