1. Antropologia e a Teoria
Política de Platão
Apontar
os elementos que formam a alma (racional, emocional/concupiscível e
sensual/irascível). O Homem de Platão: elemento racional, elemento
emocional e elemento sensual. Animal:
elemento emocional e elemento racional.
Analisar
a função de cada elemento constitutivo da alma em Platão. Alma Racional: É a alma superior, destina-se ao
conhecimento das ideias. Localiza-se na cabeça, e tem uma virtude principal, a
Sabedoria.
Alma Emocional: Esta alma está associada à vontade, dando ao Homem o ânimo necessário
para enfrentar os problemas e os conflitos. Localiza-se no peito e tem uma
virtude, a Força.
Alma Sensual: É a mais baixa de todas. É constituída pelos desejos e necessidades básicas.
Está localizada no ventre, e tem como virtude, a Moderação.
Relacionar
os elementos da alma com o Mito do
Cocheiro de Platão. “O carro alado é
puxado para cima por um dos corcéis, mas puxado para baixo pelo outro. A luta
da parelha força o cocheiro a olhar os cavalos e não a região celeste onde
habitam a Beleza e a Verdade. A parelha se machuca, o cocheiro tem as mãos
feridas pelas rédeas que puxam em direções contrárias, carros alados chocam-se
com outros e as asas vão perdendo a força, caindo, até que o carro, pesado,
caia sobre a terra, deixando no cocheiro apenas a nostalgia e a saudade do vôo,
a vaga lembrança do que vira e o desejo insaciável de retornar aos céus. O
cocheiro é a alma racional, o corcel
que sobe, a alma valorosa da coragem (a alma
emocional), o que puxa o carro para baixo, a alma sensual que, pelo prazer, troca a Verdade pela Opinião.”
Analisar
a função social de cada cidadão na
Teoria Política de Platão. Ideal de Estado de Platão: proporcionar
aos cidadãos as condições para sua maior felicidade (eudaimonia), de acordo com
a mais elevada virtude, que apenas poderá ser adquirida, conhecida e praticada
pelo exercício da filosofia.
Apontar
a função de cada classe social na cidade-estado (polis) ideal (Governante, Guardiã e Econômica). - Classe Governante: Filósofos e Sábios (prudência; pensam “melhor”
que os outros);
- Classe Militar: Soldados e
Guardiões (possuem coragem, mais que o resto da população; conseguiriam
defender todos os outros);
- Classe Econômica: tecelões, agricultores
e artistas (temperança (temperança é uma das virtudes universais, e é a que faz
com que as pessoas moderem seus desejos e vontades, como as paixões, alimentos,
bebidas, e etc.); são os menos
capacitados de governar e de defender o povo – pois são sensíveis).
2. Antropologia e a Teoria Ética
de Aristóteles
Apontar
a tripartição da alma (Racional, Sensitiva e Vegetativa) em Aristóteles. O
Homem de Aristóteles: alma racional, sensitiva e vegetativa. Animal: alma
sensitiva e vegetativa. Seres vivos: alma vegetativa. Seres não vivos: não possuem
alma.
Analisar a função de cada alma em Aristóteles. - Alma vegetativa: é responsável pela geração, nutrição, pelo crescimento e pela reprodução.
- Alma
sensitiva: é
responsável pela sensibilidade e pela locomoção.
- Alma
racional: é responsável pelo pensamento.
Explicar
virtude e vício (por excesso e por falta) em Aristóteles. - Virtude: ação
equilibrada; é ter pratica de fazer coisas saudáveis, que proporciona prazer e
faz bem.
- Vício: ação desequilibrada; viciado é aquele que
desrespeita as praticas da virtude.
A virtude é uma balança equilibrada, não está
nem em falta nem em excesso. Já o vicio é uma balança desequilibrada em
excesso.
Analisar
a Teoria Ética da Justa-medida como fundamento para a Felicidade (Eudaimonia) em Aristóteles. - Virtude: ação
equilibrada >> eudaimonia (felicidade). - Vício: ação
desequilibrada.
3. O que é Liberdade e
Livre-arbítrio?
Reconhecer e caracterizar as
várias concepções de liberdade (para o adulto, para um adolescente, para uma
criança).
Identificar os conceitos de
liberdade (liberdade física, de expressão, de imprensa, política etc.).
Analisar e argumentar sobre a
ideia e o conceito de liberdade. De uma forma geral, a palavra “liberdade”
significa a condição de um indivíduo não ser submetido ao domínio de outro e,
por isso, ter pleno poder sobre si mesmo e sobre seus atos.
Reconhecer e caracterizar o
conceito de livre-arbítrio. É a ideia de que os seres
humanos têm liberdade para fazer ou não fazer o que queiram; os seres humanos
têm vontade livre.
Identificar e argumentar sobre a
ideia e o conceito de livre-arbítrio. Obviamente existem certos limites ―
ninguém acredita que possamos voar apenas por querermos fazê-lo.
5.
Consciência
Reconhecer e caracterizar
consciência psicológica e consciência moral. - Consciência Psicológica: perder a consciência significa
perder o sentimento de existência de nos mesmos. Ela é responsável pelas nossas
lembranças, nossos sentimentos, nossos estados psíquicos e o mundo que nos
rodeia.
- Consciência Moral: agir de acordo com sua consciência significa agir de acordo com seus valore.
É uma voz interior que nos orienta de maneira pessoal, aconselhando ou inibindo
antes da ação, porém ela não manda na vontade.
Distinguir coação interna de
coação externa. - Coação Interna: é o caso de loucura, uma
patologia, doença. A pessoa que age sob coação interna não é responsável pelas
suas ações.
- Coação Externa: é o caso de grave ameaça. A pessoa
coagida não é responsável pelos seus atos pois foi obrigada.
Apontar e reconhecer as
quatro etapas da formação da consciência moral (anomia, heteronomia, socionomia
e autonomia). (nomos = lei).
- Anomia: (a=negação
+ nomos=lei) sem lei. Nesta fase a pessoa age buscando o prezer e não pensa nas
conseqüências.
- Heteronomia: (heterós=outro
+ nomos=lei) lei do outro. Nesta fase a pessoa age buscando o bem próprio, mas
ao ir fazer algo errado ela acaba não fazendo, porque há outra pessoa
vigiando-a.
- Socionomia: (socius=sociedade
+ nomos=lei) lei da sociedade. Nesta fase a pessoa ainda age buscando o bem próprio,
contudo, ela não faz ao outro aquilo que não gostasse que fizessem com ela.
- Autonimia: (autós=próprio
+ nomos=lei) lei própria. Nesta fase a pessoa age com total responsabilidade,
pois a autonomia é mais que uma liberdade, pois é uma liberdade que provem do
juízo, escolha racional.
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