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quinta-feira, 7 de junho de 2012

Resumo de Filosofia - 11.06


1. Antropologia e a Teoria Política de Platão

Apontar os elementos que formam a alma (racional, emocional/concupiscível e sensual/irascível). O Homem de Platão: elemento racional, elemento emocional e elemento sensual. Animal: elemento emocional e elemento racional.

Analisar a função de cada elemento constitutivo da alma em Platão. Alma Racional: É a alma superior, destina-se ao conhecimento das ideias. Localiza-se na cabeça, e tem uma virtude principal, a Sabedoria.
Alma Emocional: Esta alma está associada à vontade, dando ao Homem o ânimo necessário para enfrentar os problemas e os conflitos. Localiza-se no peito e tem uma virtude, a Força. 
Alma Sensual: É a mais baixa de todas. É constituída pelos desejos e necessidades básicas. Está localizada no ventre, e tem como virtude, a Moderação.

Relacionar os elementos da alma com o Mito do Cocheiro de Platão. O carro alado é puxado para cima por um dos corcéis, mas puxado para baixo pelo outro. A luta da parelha força o cocheiro a olhar os cavalos e não a região celeste onde habitam a Beleza e a Verdade. A parelha se machuca, o cocheiro tem as mãos feridas pelas rédeas que puxam em direções contrárias, carros alados chocam-se com outros e as asas vão perdendo a força, caindo, até que o carro, pesado, caia sobre a terra, deixando no cocheiro apenas a nostalgia e a saudade do vôo, a vaga lembrança do que vira e o desejo insaciável de retornar aos céus. O cocheiro é a alma racional, o corcel que sobe, a alma valorosa da coragem (a alma emocional), o que puxa o carro para baixo, a alma sensual que, pelo prazer, troca a Verdade pela Opinião.

Analisar a função social de cada cidadão na Teoria Política de Platão. Ideal de Estado de Platão: proporcionar aos cidadãos as condições para sua maior felicidade (eudaimonia), de acordo com a mais elevada virtude, que apenas poderá ser adquirida, conhecida e praticada pelo exercício da filosofia.

Apontar a função de cada classe social na cidade-estado (polis) ideal (Governante, Guardiã e Econômica). - Classe Governante: Filósofos e Sábios (prudência; pensam “melhor” que os outros);
- Classe Militar: Soldados e Guardiões (possuem coragem, mais que o resto da população; conseguiriam defender todos os outros);
- Classe Econômica: tecelões, agricultores e artistas (temperança (temperança é uma das virtudes universais, e é a que faz com que as pessoas moderem seus desejos e vontades, como as paixões, alimentos, bebidas, e etc.); são os menos capacitados de governar e de defender o povo – pois são sensíveis).


2. Antropologia e a Teoria Ética de Aristóteles

Apontar a tripartição da alma (Racional, Sensitiva e Vegetativa) em Aristóteles. O Homem de Aristóteles: alma racional, sensitiva e vegetativa. Animal: alma sensitiva e vegetativa. Seres vivos: alma vegetativa. Seres não vivos: não possuem alma.






















Analisar a função de cada alma em Aristóteles. - Alma vegetativa: é responsável pela geração, nutrição, pelo crescimento e pela reprodução.
- Alma sensitiva: é responsável pela sensibilidade e pela locomoção.
- Alma racional: é responsável pelo pensamento.

Explicar virtude e vício (por excesso e por falta) em Aristóteles. - Virtude: ação equilibrada; é ter pratica de fazer coisas saudáveis, que proporciona prazer e faz bem.
- Vício: ação desequilibrada; viciado é aquele que desrespeita as praticas da virtude.
A virtude é uma balança equilibrada, não está nem em falta nem em excesso. Já o vicio é uma balança desequilibrada em excesso.












Analisar a Teoria Ética da Justa-medida como fundamento para a Felicidade (Eudaimonia) em Aristóteles. - Virtude: ação equilibrada >> eudaimonia (felicidade). - Vício: ação desequilibrada.

3. O que é Liberdade e Livre-arbítrio?

Reconhecer e caracterizar as várias concepções de liberdade (para o adulto, para um adolescente, para uma criança).

Identificar os conceitos de liberdade (liberdade física, de expressão, de imprensa, política etc.).

Analisar e argumentar sobre a ideia e o conceito de liberdade. De uma forma geral, a palavra “liberdade” significa a condição de um indivíduo não ser submetido ao domínio de outro e, por isso, ter pleno poder sobre si mesmo e sobre seus atos.

Reconhecer e caracterizar o conceito de livre-arbítrio. É a ideia de que os seres humanos têm liberdade para fazer ou não fazer o que queiram; os seres humanos têm vontade livre.

Identificar e argumentar sobre a ideia e o conceito de livre-arbítrio. Obviamente existem certos limites ― ninguém acredita que possamos voar apenas por querermos fazê-lo.

5. Consciência

Reconhecer e caracterizar consciência psicológica e consciência moral. - Consciência Psicológica: perder a consciência significa perder o sentimento de existência de nos mesmos. Ela é responsável pelas nossas lembranças, nossos sentimentos, nossos estados psíquicos e o mundo que nos rodeia.
- Consciência Moral: agir de acordo com sua consciência significa agir de acordo com seus valore. É uma voz interior que nos orienta de maneira pessoal, aconselhando ou inibindo antes da ação, porém ela não manda na vontade.

Distinguir coação interna de coação externa. - Coação Interna: é o caso de loucura, uma patologia, doença. A pessoa que age sob coação interna não é responsável pelas suas ações.
- Coação Externa: é o caso de grave ameaça. A pessoa coagida não é responsável pelos seus atos pois foi obrigada.

Apontar e reconhecer as quatro etapas da formação da consciência moral (anomia, heteronomia, socionomia e autonomia). (nomos = lei).
- Anomia: (a=negação + nomos=lei) sem lei. Nesta fase a pessoa age buscando o prezer e não pensa nas conseqüências.
- Heteronomia: (heterós=outro + nomos=lei) lei do outro. Nesta fase a pessoa age buscando o bem próprio, mas ao ir fazer algo errado ela acaba não fazendo, porque há outra pessoa vigiando-a.
- Socionomia: (socius=sociedade + nomos=lei) lei da sociedade. Nesta fase a pessoa ainda age buscando o bem próprio, contudo, ela não faz ao outro aquilo que não gostasse que fizessem com ela.
- Autonimia: (autós=próprio + nomos=lei) lei própria. Nesta fase a pessoa age com total responsabilidade, pois a autonomia é mais que uma liberdade, pois é uma liberdade que provem do juízo, escolha racional.

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