CITE – Dizer o nome.
IDENTIFIQUE – Dizer o que é.
EXPLIQUE – Desenvolver, para tornar
compreensível; apresentar razões.
CONCEITUE – Dar o conceito, o
significado de.
RELACIONE – Estabelecer ligações.
IDENTIFICAR os
movimentos sociais da Primeira República. Guerra dos Canudos, Revolta
da Vacina, Revolta da Chibata.
CARACTERIZAR os
movimentos sociais da Primeira República. - Guerra dos Canudos (foi uma revolta messiânica – onde
o líder era religioso – e nela o líder Antônio Conselheiro criticava o governo
republicano, pois com a república o Estado não seria religioso, o juiz seria a
autoridade máxima, e não Deus. Antonio levava consigo as pessoas
(consequentemente os votos), o que fazia com que os coronéis ficassem sem os
votos, não sendo possível a Política dos Governadores nem a Política do Café
com Leite. O Estado brasileiro mandou 3 expedições para destruir Canudos, mas
se retiraram antes do fim da guerra. Na 4ª expedição os conselheiristas foram
mortos, a cidade destruída e Antônio Conselheiro morto);
- Revolta da Vacina (foi quando, durante a reurbanização do Rio, o prefeito mandou vacinarem
todos os cidadãos devido às doenças que haviam se tornado epidemias. A reação
popular não era exatamente contra a vacinação, mas contra o fato de ser
obrigatória. Afirmavam que os aplicadores eram violentos e os soros pouco
confiáveis. Os motins desorganizados formados depredavam bens públicos e roubavam
armamentos e dinamite. Chegou ao fim quando a policia, o exercito, a guarda
nacional e a marinha agiram. Houveram mortes, pessoas feridas e presas. Depois
disso a vacina deixou de ser obrigatória e mestiços, negros e pobres expulsos
da cidade);
- Revolta da Chibata (ocorreu poucos anos depois da revolta da vacina. Os marinheiros se
rebelaram contra os maus-tratos (principalmente com a chibata) a que eram
submetidos pelos seus oficiais. Enviavam frequentemente cartas ao Ministério da
Marinha com pedidos para o fim dos castigos corporais e melhoraria das
condições de trabalho. O governo nada fazia, então os marinheiros começaram a
organizar a revolta. Prenderam os oficiais e ameaçaram bombardear a cidade caso
não atendessem seus pedidos. Os castigos físicos foram abandonados, uma lei de
aumento dos salários foi aprovada e a melhoria das condições de trabalho foram
sendo conquistadas).
RELACIONAR os movimentos
sociais do período às realidades de vida e aos problemas vividos pelas
populações que promoveram os mesmos. Os negros, pobres e
mestiços não eram aceitos pela elite carioca. Eram duramente mal tratados e
excluídos pelo governo, e o que ganhavam não os possibilitavam de ter uma vida
boa.
- Na Guerra dos Canudos os cidadãos pobres trabalhavam muito em troca de
salários baixos nas fazendas de café e resolveram buscar uma vida de igualdades
em outra cidade.
- Na Revolta da Vacina os mais pobres eram mal tratados pelos aplicadores
da vacina, não acreditavam na eficiência do soro e suas casas, se apresentassem
sinais de pouca higiene, eram demolidas e estes ficavam sem moradia.
- Na Revolta da Chibata os marinheiros, em sua maioria negros e mestiços,
tinham péssimas condições de trabalho, de alimentação, seu salários eram muito
baixos e eram castigados com chibatadas, palmatórias nas nádegas etc.
EXPLICAR os impactos
sociais das Reformas Urbanas na Capital. O presidente da
república implementou o projeto de reurbanização da capital, onde limpariam a
capital dos velhos hábitos e reconstruiriam-na nos padrões europeus. Cortiços
populares foram demolidos para abrirem largas avenidas. As condições de vida da
população pobre pioraram. Os impostos e o custo de vida ficaram mais caros e muitos,
que haviam ficado sem moradia e que não conseguiam viver pagando altos preços,
mudou-se para as encostas dos morros, fazendo nascerem assim as primeiras
favelas.
EXPLICAR as estratégias
do governo da Primeira República para enfrentar a desvalorização do café. O café, produto principal que movimentava a economia da
época, entrou em decadência. Devido a Grande produção, sacas de café foram
estocadas, o preço diminuiu e a exportação do produto foi reduzida a metade. O governo, para diminuir a crise, comprava
dos cafeicultores a produção excedente e a queimava, numa tentativa de
equilibrar a exportação do produto, evitando que seu preço caísse ainda mais. Essa
estratégia recebeu o nome de Convênio de
Taubaté.
ANALISAR a relação entre
público e privado na política da Primeira República. O poder privado se apropriava do poder público, como ocorria nas eleições
dos cargos políticos. A Política dos Governadores mantinha sempre um grupo
político (no caso a Oligarquia) no poder do Estado, e esta, sempre agia para
beneficio próprio. O Convênio de Taubaté e a Política do Café com Leite foram
exemplos.
EXPLICAR o
acordo político entre Governo Federal e Oligarquias Estaduais durante o período
da República das Oligarquias. O acordo foi a Política dos Governadores, que assegurava o domínio da máquina
administrativa (da administração do país) por um único grupo. Assim evitava o
confronto e impedia-se o revezamento de forças no poder. Mantinha o Convênio de
Taubaté e a política do Café com Leite funcionando, pois neles a oligarquia
estava sempre no poder.
RECONHECER as
práticas eleitorais fraudulentas do período. Política dos
Governadores, Política do Café com Leite e Convênio de Taubaté.
AVALIAR
criticamente a relação entre as oligarquias estaduais mais poderosas do
período. As oligarquias estaduais mais poderosas eram SP e MG.
A relação entre elas é que as duas se revezavam no poder através da Política do Café com Leite, e isso
mantinha sempre essas duas oligarquias no poder, não dando chance aos outros
estados (MA, PR, BA etc).
Nenhum comentário:
Postar um comentário