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domingo, 7 de outubro de 2012

Roteiro respondido - Português (08.10)

Pronomes “O” e “LHE”

O
LHE
O.D.
O.I.
T.V.D.
V.T.I.

Exemplos:
Preciso que LHE ajude. [quem precisa, precisa DE alguém >> V.T.I.]
Ela não LHE obedeceu. [quem obedece, obedece A alguém >> V.T.I.]
O ajudarei hoje. [quem ajuda, ajuda alguém >> V.T.D.]
Eu O namoro. [quem namora, namora alguém >> V.T.D.]

Pronomes Relativos
Função: substituir palavra ou termo já citado em uma das orações, evitando repetições.

               {Não conheço o aluno / O aluno saiu} >> Não conheço o aluno que saiu.

Variáveis:
Invariáveis:
QUAL (IS)
QUE
CUJO (A)(S)
QUEM
QUANTO (A)(S)
ONDE












Usos:

QUAL – varia de acordo com o nome que substitui; pode ser usado no lugar de “que”; refere-se a fatos, objetos, situações pessoais; é mais geral.
               O homem do DO QUAL eu falei está aqui. [quem fala, fala DE alguém, ou COM alguém]
               A prova NA QUAL o conteúdo é difícil será amanhã.
QUANTO – usado em situações especificas de quantidade, avaliação.
               Ele faz tudo QUANTO havia falado.
               Emprestei tantos QUANTOS foram necessários.
CUJO – varia de acordo com o termo/palavra que ele antecede; indica pertencimento, inclusão, posse, “faz parte do elemento que substitui”.
               As revistas CUJAS matérias são sensacionalistas estão fora de circulação.
               A casa, CUJAS paredes estão sujas, é bela.
               O menino, CUJO pé é grande, morreu.
QUEM – refere-se a pessoas, indivíduos; nunca a situações ou lugares.
               É um professor A QUEM muito devemos. [A quem, pois quem deve, deve algo A alguém]
               João era o filho A QUEM ele amava.
ONDE – usado para se referir a lugares, regiões, localizações; nunca para pessoas, situações ou objetos.
               Aquela indústria ONDE trabalho estará falido daqui alguns anos.
               O país ONDE nasci está em guerra.

Gramática 
supérfLUo, porbreZa, nobreZa, ofenSas, ao invÉS, u(X)tilizar, organiZar, Xingar, Xingamento, eXtenSão, enXergar, meXer, RoUbar, próPRio, mantIVEr, miSéria, eXtender.
              
Concordância Verbal

1 – O SUJEITO É SIMPLES
Concordará o verbo em número e pessoa. Exemplos:
a) verbo depois do sujeito:
               As saúvas eram uma praga.
               Tu não és inimiga dele, não?
               Vós fostes chamados à liberdade, irmãos.
b) verbo antes do sujeito:
               Acontecem tantas desgraças neste planeta!
               Não faltarão pessoas que nos queiram ajudar.
               A quem pertencem essas terras?

2 – O SUJEITO É COMPOSTO E DA 3ª PESSOA (eles)
O sujeito composto e antes do verbo leva o verbo para o plural. Exemplos:
               A esposa e o amigo seguem sua marcha.
               Poti e seus guerreiros o acompanharam.
               Vida, graça, novidade, escorriam-lhe da alma como uma fonte perene.
Deixar o verbo no singular, quando:
a) os núcleos dos sujeitos são sinônimos:
               A decência e honestidade ainda reinava.
               A coragem e afoiteza com que lhe respondi, perturbou-o.
b) os núcleos do sujeito formam sequência gradativa:
               Uma ânsia, uma aflição, uma angústia repentina começou a me apertar a alma.
O sujeito composto e depois do verbo, pode concordar com o plural ou com o singular (aconselha-se, nesse caso, usar o verbo no plural). Exemplos:
Não fosse o rádio de pilha e as revistas, o que seria de Elisa?
               Não fossem o rádio de pilha e as revistas, o que seria de Elisa?
               Ali estava o rio e suas lavadeiras.
Ali estavam o rio e suas lavadeiras.
               Aqui é que reina a paz e a alegria nas boas consciências.
Aqui é que reinam a paz e a alegria nas boas consciências.
               E de tudo, só restaria a árvore, a relva e o cestinho de morangos.
               E de tudo, só restariam a árvore, a relva e o cestinho de morangos.

3 – O SUJEITO É COMPOSTO E DE PESSOAS DIFERENTES
Se o sujeito composto for de pessoas diversas, o verbo se flexiona no plural e na pessoa de prevalência.
[A 1ª pessoa prevalece sobre a 2ª e 3ª pessoa; a 2ª prevalece sobre a 3ª].
               Foi o que fizemos Capitu e eu. [ela e eu = nós]
               Tu e ele partireis juntos. [tu e ele = vós]
               Você e meu irmão não me compreendem. [você e ele = vocês]
Muitas vezes os escritores quebram a rigidez dessa regra:
a) fazendo o verbo concordar com o sujeito mais próximo:
               O que me resta da felicidade passada és tu e eles.
               Faze uma arca de madeira; entra nela tu, tua mulher e teus fihos.
b) preferindo a 3ª pessoa na concordância tu + ele [tu + ele = vocês em vez de tu + ele = vós]
               Deus e tu são testemunhas.
               Juro que tu e tua mulher me pagam.

CASOS ESPECIAIS DE CONCORDÂNCIA VERBAL

1 – NÚCLEOS DO SUJEITO UNIDOS POR OU
Se a conjunção ou indicar exclusão ou retificação, o verbo concordará com o sujeito mais próximo. Exemplos:
               Paulo ou Antônio será o presidente.
               O ladrão ou os ladrões não deixaram nenhum vestígio.
               Ainda não foi encontrado o autor ou os autores do crime.
Se a ideia do verbo se referir ou puder ser atribuída a todos os núcleos do sujeito, o verbo irá para o plural. Exemplos:
               Era tão pequena a cidade, que um grito ou gargalhada forte a atravessavam de ponta a ponta.
               Naquela crise, só Deus ou Nossa Senhora podiam acudir-lhe.

2 – NÚCLEOS DO SUJEITO UNIDOS POR NEM
Quando o sujeito é formado por núcleos no singular unidos pela conjunção nem usa-se o verbo no plural. Exemplos:
               Nem a riqueza nem o poder o livrariam de seus inimigos.

3 – SUJEITOS RESUMIDOS POR TUDO, NADA, NINGUÉM
O verbo concorda no singular. Exemplos:
               Jogadores, árbitro, assistentes, ninguém saiu do campo.
               Tudo isso me levou a fazer uma coisa única.

4 – SUJEITO COLETIVO
O verbo concorda no singular com o sujeito coletivo no singular. Exemplos:
               O exército deles desembarcou hoje.
               Um grupo de rapazes sentara-se ali ao lado.

5 – VERBOS IMPESSOAIS
a) os verbos que exprimem fenômenos meteorológicos ficam na 3ª pessoa do singular.
               Chovera e nevara por muitos dias.
b) se os fenômenos da natureza tiverem sentido conotativo, pode estar no plural.
               Choveram rosas.
c) HAVER, sinônimo de existir fica no singular.
               Não havia ali vizinhos naquele terreno.
d) FAZER, indicando tempo/hora fica no singular.
               Faz dois anos que me formei.
e) SER, marcando hora, concorda com o número de horas.
               É uma hora da tarde.
               São duas horas da tarde.
f) expressões fixas de quantidade, volume, fica o singular.
               Isso é muito para mim.
               Isso é pouco para você.

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